28 novembro 2016

RESENHA: Sr. G


Título: Sr. G 
Autora: Sue Hecker 
Páginas: 446 
Editora: Independente(Físico)/Amazon (Ebook) 
Nota:3/5

Sinopse: Patrícia, mulher convicta das suas verdades, caminha pela vida como uma guerreira. Tem um objetivo a ser alcançado, dele não abrindo mão nem por sua felicidade, que fica em segundo plano. Ela tem um grande amigo, seu companheiro e confidente, com o qual mantém um relacionamento que é uma espécie de simbiose entre ambos. Seu desejo é de que algum dia um homem entenda e conheça essa ligação e conquiste a ambos, de maneira a compartilharem todos juntos uma maior intimidade. Para alguns, isto parece uma loucura, mas para ela será o seu nirvana, a chave para a felicidade. Houve apenas um único homem a quase ter sucesso em alcançar essa comunhão, porém, o acaso e a vida fizeram que houvesse um desencontro em seus destinos, unindo-os novamente apenas dois anos após o primeiro encontro. Será esse homem, que a considera uma quimera e fruto da sua imaginação, capaz de realizar seus desejos aparentemente improváveis e fazer o que nunca homem algum conseguiu: chegar mais próximo do seu coração?

Olá,

Após um hiato considerável nas minhas postagens no blog, devido aos meus estudos na faculdade, finalmente consegui terminar Sr. G (que estava na minha cabeceira há pelo menos um mês -- desculpe Sue!). 

Inicialmente o livro trata do final da infância e adolescência da protagonista, a primeira protagonista nacional que vejo ter um nome pomposo, Patrícia Alencar Rochetty que apesar do nome possui origem humilde. Patrícia, uma criança gordinha, sai da casa em que foi criada, na cidade interiorana de Ajuricaba-RS, para morar com a bem-feitora da família, a Dona Agnello, uma senhora rica e refinada que enquanto tinha Patrícia como sua secretária pessoal a ensinou os bons modos e como se alimentar moderadamente. Daí nasce um laço quase de mãe e filha que ajuda a nossa protagonista a superar o bullying por ser gordinha na infância e ter mais auto estima, ao mesmo tempo em que torna o coração da Dona Agnello mais amoroso e quente. 

Ficamos juntas por poucos anos, mas, eles significaram uma vida...
Partilhamos encontros e desencontros de ideias, ensinamentos e aprendizados...
(...) Chegou o momento de você seguir viagem sozinha...
Amo-te!
Agnello 
Os dias passam, Patrícia passa no vestibular de Administração na UFSP e se muda para São Paulo. Lá ela passa de uma virgem de 19 anos a uma mulher de beleza escultural e bem sucedida que só quer sexo casual. Até que num rodeio em foi convidada por amigos, encontra um homem que abala suas estruturas (inclusive o Sr. G -- nome carinhoso que ela dá ao seu Ponto G). Esse homem é Carlos Tavares Junior. 

Carlos Tavares Júnior é um empresário, dono da Cervejaria Germânica, um dos solteiros mais cobiçados de toda high-society por ter um físico invejável com um belo par de olhos azuis e por ser o símbolo do sucesso. Carlos até conhecer Patrícia se parece muito com ela, tem preferência pelas relações casuais e por envolvimento emocional nulo, mas, Patrícia também abala suas estruturas -- nunca antes uma mulher como ela tão sensual, tão intensa e com aquela pinta "foda-me" passou por sua vida. É uma pena que Patrícia nem esperou que ele acordasse para fugir de fininho, parecendo o diabo quando foge da cruz. 
(...) Uma única e insana noite foi suficiente para marcar na minha memória a lembrança do cheiro de uma mulher misteriosa...Uma desafiadora...(...) e tão fugaz...
(...)Ao acordar pela manhã, ainda sentia a fragrância sedutora de sua pele (...) virei-me para seu lado e tomei um choque, uma descarga elétrica alucinante, ao ver que ela não estava mais lá.
Durante 2 anos Carlos tenta incansavelmente encontrar a moça que marcou sua vida mas não se lembra o nome, encontra-a momentaneamente num evento do qual era patrocinador e novamente, perde-se dela. Até que enfim, num dia no escritório de seu melhor amigo, o Nandão, percebe que sua quimera da pinta "foda-me" adicionou o perfil fake dele (Dom Leon) numa comunidade de BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão). A partir daí ele assume esse perfil, com a permissão de seu amigo, na árdua missão de conquistar o coração da mulher que ele pensa todos os dias. 


No decorrer do livro, descobrimos a dor e os segredos que ambos carregam. No caso de Carlos, notamos que apesar de todas as dores (do acidente e da maior revelação de sua vida), ele consegue ser muito mais resolvido psicologicamente do que Patrícia. Ela age sempre com medo de se envolver, parecendo uma criança no campo emocional, seu passado ainda a assombra mesmo que ela já seja independente em todos os aspectos e tenha um escritório de contabilidade de renome. 

(...)só acho que não vai funcionar essa coisa de relacionamento permanente para mim. Eu já vi o amor de perto e sei quanto ele é perigoso. E por este motivo nem tenho como sentir medo de algo que nem pretendo dar chance de acontecer...
Confesso que Patrícia é uma personagem difícil de aturar, chega a ser mais insuportável que Anastasia Steele de 50 Tons de Cinza. Ela é preconceituosa com lésbicas falando frequentemente que não curte "pão com pão", com o BDSM chamando de "clube do chicotinho". Além de ser exageradamente sarcástica e falar a toda hora o dialeto comum a pessoas apaixonadas por sertanejo. Outra coisa que me deixou desconfortável foi o modo como ela fala de sua vagina, em qual livro erótico/romance nós vemos uma pessoa falar vulva?! Menos linguajar de médico, por favor!


Ao contrário de Patrícia, Carlos é um personagem apaixonante, culto e ousado, sem nunca ser preconceituoso -- apesar de às vezes ser um bocado ciumento. Mas, convenhamos, quando o homem está loucamente apaixonado é lógico que haverá ciúme. Os homens apresentam um territorialismo, por vezes extremo, quando encontram uma parceira -- um instinto adquirido como reflexo de um comportamento ancestral.

No geral, o livro foi mediano, apesar de ser ousado em alguns aspectos -- como juntar os universos country, corporativo, (pitadas) BDSM, e das corridas automobilísticas, além de salpicar uma atmosfera típica de novelas mexicanas em algumas cenas--,pecou várias vezes, como na construção de Patrícia e do seu irmão, Eduardo.O final foi deveras óbvio, entretanto conseguiu cumprir sua função satisfatoriamente.

Se, algum dia, alguém me deixou muda, este alguém foi ele. Senti seu calor antes mesmo de ouvir suas palavras. Seu olhar envolvente escravizou-me exatamente naquele momento. Meu olhar seguiu o dele, totalmente hipnotizada, e assim fiquei a noite toda sem conseguir desviar os olhos daquele homem nem por um minuto.
A diagramação foi falha nas vezes em que não foi seguida a ABNT, por exemplo, links no meio do texto ao invés de estarem na parte inferior ou o número da referência em tamanho cheio ao invés de estar sobrescrito. Além de não ser seguido ocasionalmente o intervalo de páginas ímpares para iniciar o discurso do outro personagem protagonista. Entretanto, a capa e a contracapa esbanjam originalidade e criatividade.

SPOILER ALERT!!! (Caso não queira saber muitos detalhes do livro inclusive o final pare aqui) 

Patrícia é vítima de um pai abusivo, que praticava violência doméstica ao extremo contra sua mãe até a tragédia final. Comumente, crianças com traumas dessa magnitude não conseguem se desenvolver bem sem auxílio psicológico, caso contrário acabam se tornando adultos medrosos e depressivos -- com certa tendência ao vício em drogas. O caso de Patrícia é a exceção da exceções. Além disso seu inicial preconceito com o BDSM foi combatido muito rapidamente, ninguém muda de postura na sua vida sexual de uma hora para a outra -- demoram meses ou anos para isso acontecer--, faltou explorar mais a fase de transição.


No caso do seu irmão, Eduardo, a personalidade estava perfeitamente de acordo com o que ele passou durante a infância: desenvolveu um vício em drogas e fobia social. Entretanto, magicamente, com 32 anos somente com um emprego de mecânico e um namoro consegue superar seus vícios e medos. Curioso, não? Durante toda a minha vida, e imagino a de vocês leitores, constatamos que o vício em drogas prolongado tem chances remotas de cura, mesmo com a família mais amorosa de todas, sem ajuda psicológica e uma luta constante do doente para se livrar dos vícios é praticamente impossível -- com raríssimas exceções. 

31 comentários:

  1. Olá Lorena
    Eu não conhecia esse título, mas não sei se gostaria de fazer essa leitura. Fiquei curiosa sobre o desenvolvimento do personagem Carlos, mas pelo que pude perceber, não sei se iria curtir a protagonista não. A temática também não me atrai, apesar de já ter lido outros livros semelhantes. De qualquer maneira, adorei poder conferir suas impressões a respeito.
    Beijos, Fer
    www.segredosemlivros.com

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    1. Olá Fer,
      Confesso que a temática do livro também não me agradou. Apesar de o final ser um exemplo de família Doriana (que toda mulher sonha -- com algumas exceções, é claro).
      Até o mês que vem trarei um resenha de um livro com proposta totalmente diferente, aguarde!
      Obrigada pela visita!
      Beijo!

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  2. Olá, eu ainda não li o livro mas tinha uma certa curiosidade com ele. Agora que eu li a sua resenha, não digo que não lerei mas pelo menos eu sei o que esperar da obra. Eu gosto muito do gênero e estou sempre lendo livros dele, mas não curti muita coisa nessa trama, começando por esse preconceito. Olha, eu gosto muito da série 50 tons, mas a Ana é uma lesma e chata que dói, se essa consegue ser pior do que ela, nossa!

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    1. Oi Beatriz,
      É bem por aí mesmo, a Patrícia Rochetty é a complicação da Ana ao quadrado.
      Obrigada pela visita!

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  3. Olá
    Eu já conhecia esse livro e já li uma resenha do mesmo, mas isso a muito tempo atrás. Não sou muito fã do gênero, mas sempre procuro sair de meu doce lar e se aventurar nesses gênero que eu sou pouco adaptado. A proposta da autora é até legal e pode ser uma ótima escolha. Sobre a capa eu achei ela um pouco feia. Falar sobre drogas sempre é um tabu difícil né? ,anotarem a sua dica. Até mais ver
    Bjs

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    1. Olá Manoel,
      Por incrível que pareça, eu gostei da capa. hahahaha
      Obrigada pela visita!

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  4. OI Lorena, não conhecia o livro e achei a edição física bem caprichada. Mas é um livro que eu não leria em função dos pontos que você salientou ser inconsistentes, como a rápida mudança de postura da personagem em relação ao sexo e da superação rápida do irmão. Enfim, não curti.
    MEU AMOR PELOS LIVROS
    Beijos

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    1. Olá Ivi,
      Infelizmente o livro tem esses problemas...Quem sabe você não gosta do próximo que farei resenha? Obrigada pela visita!
      Beijo!

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  5. Olá Fer eu acho que você resumiu no seu spoiler tudo o que eu achei sobre esse livro e mais um pouco. Sou a favor de auxílio psicológico sim, essa coisa de amor cura tudo acho que não existe nem nos livros. Então esse foi meu pé, ou melhor, meus dois pés atrás com essa obra que tinha tudo para ser bem escritinho. beijos

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    1. Olá Cat,
      Você chegou a ler o livro? Ainda bem que pensamos igual!
      Obrigada pela vsita!
      Beijo!

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  6. Olá!! :)

    Eu não conhecia este livro mas também não me interessei mutio, devo confessar!! :) ahah Que pena que também não te agradou muito...

    Bem, gosto que os persinagens cativem e que os livros sejam ousados e tentem varias temáticas, mas quando corre mal... E a diagramação assim também não me agrada nada!! :) ahah

    Boas leituras!! ;)
    no-conforto-dos-livros.webnode.com

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    1. Olá colega blogueiro(a),
      Primeiramente obrigada pela visita, em segundo lugar: ainda bem que temos os mesmos gostos!
      Achei sinceramente que os fãs da autora iriam "cair matando" em cima de mim. Mas graças a Deus ainda não tive essa infelicidade.
      Volte sempre!
      Beijos!

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  7. Oi Lorena, tudo bem?
    Gostei bastante da sua resenha porque você foi acima de tudo crítica e sincera. Não tenho o hábito de ler livros Hot, mas também achava a Anastasia chata, tanto que parei logo no primeiro livro de 50 tons. hahaha
    Acho que eu não leria porque todas as minhas experiências com livros eróticos não foram legais. Além disso sua nota e crítica me fizeram perceber que esse não é um livro para mim.
    Beijos
    Blog Relicário de Papel

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    1. Olá Jéssica,
      Obrigada. Eu acredito que a sinceridade é o princípio que deve nortear qualquer resenha/crítica.
      No entanto, ao contrário de você, minhas experiências com livros hot, no geral, foram boas.
      Fiquei curiosa a respeito das suas decepções, quais livros foram?
      Beijos!

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  8. Olá!
    Eu,em geral, adoro livros hots. Mas confesso que essa protagonista aí é difiícil de aguentar, heim? Nunca achei a Ana chatinha, mas essa com certeza é, não curti nada esses preconceitos e seria uma coisa que me irritaria profundamente durante a leitura.
    Beijos.

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  9. oie, li até os spoilers pois não pretendo ler o livro. Não me atrai a premissa envolvendo bdsm, e concordo com os pontos que você mencionou que faltou as fases de transição, as coisas não são assim de se resolver uma hora para a outra. meio chatinho isso também de não seguir normas básiicas da abnt.

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  10. Oie, tudo bem??? Nossaaaaa, eu acho qe ia ODIAR a Patrícia! Primeiro que já não curto o gênero, e depois aturar protagonista chata?? Xiiiii gente, acho que vou repassar essa leitura viu? Bjossssss

    http://porredelivros.blogspot.com

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  11. Oi!

    Nossa, sem palavras para essa Patrícia. Eu não gosto muito de personagens assim e me irrito muito fácil, o que acaba prejudicando a trama. Eu não gosto taaaaaaanto assim de livros do gênero, então nem leria, mas com essa personagem.. .passo longe HAHAH mas adorei sua resenha, parabéns!

    bjs

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  12. Olá Lorena,
    Esse livro, definitivamente, não é para mim.
    Adorei ler sua resenha e conhecer suas impressões, mas não gostei de saber que a protagonista é pior do que a Anastasia e que ela fica falando coisas preconceituosas sobre lésbicas. Com uma personagem assim fica difícil querer ler esse livro.
    Vou deixar a dica passar.
    Beijos,
    Um Oceano de Histórias

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  13. Oi. Tudo bem?
    Meu Deus, quanto clichê em uma única história. Fiquei até desnorteado kkkkk. Olha, definitivamente, esse não é um tipo de livro que me agradaria, a começar pelo gênero. Só de saber o tom da narrativa, eu já fiquei com tédio, mas eu acho que isso é questão de gosto. Pode ser que para as pessoas que gostam, faça mais sentido. Obrigado pela dica. Achei bem legal a sua resenha.
    Abraço!

    meuniversolb.wixsite.com/meuniverso

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  14. Oie!
    Nossa, já não vou ler esse livro. Depois dessa protagonista, não sei se vou ter coragem de ler o livro. Sério, fiquei com raiva do que descreveu na resenha.
    Vou deixar essa dica para outra hora, no momento, não fiquei interessada.
    Bjks!
    Histórias sem Fim

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  15. Oi Lorena!
    Eu não conhecia o livro nem a autora, mas só pela capa já não pegaria não mão. E lendo a sinopse e a sua resenha, já percebi que não faz meu estilo. Além de que a Patricia iria me irritar demais - não curto personagens assim e me irrito muito facilmente, rsrs, então dessa vez passo a dica.
    Bjss

    http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2016/11/um-livro-ok-o-grande-gatsby.html

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  16. Olá, Patrícia!

    Gostei muito da sua sinceridade e confesso que não tenho paciência para personagens cheios de mimimi... mas, parabéns pela resenha!

    Beijos,

    http://www.facesemlivros.com

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  17. Oiii!!!
    Ainda não conhecia esse livro, mas confesso que não gosto muito de histórias que tenham erotismo envolvido. Uma pena a personagem ser tão chata kkkkk. Pelo menos um deles salvou a história. Geralmente quando eu fico com raiva do protagonista, eu demoro muito para terminar a leitura só por isso.
    Beijos

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  18. Olá, tudo bom?
    Não conhecia o livro nem a autora, mas, antes mesmo de ler sua resenha eu já sabia que não leria, por não curtir livros hot e com pegada BDSM. Confesso que após ler a resenha, fiquei ainda menos curiosa com a obra. Não curto personagens preconceituosas, ainda mais com as práticas sexuais em que ela está envolvida. Saber que consegue ser mais chata que a Anastácia foi mais desanimador ainda haha Por mais que o personagem principal masculino seja encantador e bem construído, passo a sugestão. Parabéns pela resenha e sinceridade!

    Beijos!!

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  19. Ah, eu tinha ouvido falar muito bem desse livro, mas sua opinião me deixou com um pé atrás justamente no quesito da personagem principal, desanimei totalmente quando mencionou que ela era insuportável e preconceituosa, porque, cá entre nós, preconceituosos são insuportáveis de qualquer jeito né! E chamar a coleguinha de vulva não é legal também hahahah! Super entendi suas colocações, sua resenha ficou muito boa!

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  20. Adoro resenhas sinceras como a sua! Precisamos de mais blogueiros assim. Aliás, o livro parece ser bem clichê em geral, não traz nada de realmente novo e por ser do gênero erótico, eu dispensaria por enquanto, ao menos até eu começar a escrever o meu próprio. Uma pena que a editora pecou na diagramação, é bem chato quando vemos textos mal colocados, não é?
    Um abraço!

    http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/
    Participe dos SORTEIOS de Natal que estão rolando lá no blog!

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  21. Oi, Lorena

    Acho que não leria o livro, e nem é por conta das suas ressalvas, e sim pelo próprio enredo, que não me conquistou. Achei fantasioso demais. E realmente, quem fala vulva? Se eu falo isso pro meu namorado ele vira pro lado e vai dormir! Hahahahaha

    Beijo

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  22. Olá,

    A autora ganhou bastante destaque esse ano, pelo menos eu achei, pois antes não a conhecia e agora todo mundo fala de suas obras. Confesso que não conhecia essa obra, e fiquei bem receosa por causa da sua resenha, em livros do gênero eu gosto de uma coisa mais desenvolvida, não sei quando ou se um dia lerei este livro. No entanto, quero muito ler outros livros da autora, pois as críticas me atraíram bastante. Adorei sua sinceridade hahaha!

    Beijos,
    entreoculoselivros.blogspot.com.br

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  23. Oiee Lorena ^^
    Eu ainda não conhecia esse livro, mas não fiquei nem um pouco curiosa para lê-lo. Até gosto de personagens sofridos com infâncias tristes/trágicas e etc, mas livros mais puxados para o erótico e com personagens assim (é possível odiar uma personagem que eu nem conheço?) me tiram do sério e não me atraem nem um pouco.
    MilkMilks ♥
    Milkshake de Palavras

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  24. Oi oi querida,
    gostei do livro. Diferente dos outros, que não gostam do gênero. Eu li vários livros com esses relacionados, mas só agora eu percebi que não chega a ser um tema legal. Sei lá, acaba ficando tão clichê. Mas gostei da edição do livro, e pretendo dar uma chance...quem sabe ano que vem.

    P.S adorei as fotos.

    Beijoss, Enjoy Books

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